No leitura da análise foliar Os macroelementos secundários são aqueles que se encontram em concentrações elevadas nas plantas, mas não tão elevadas como o azoto, o potássio e o fósforo.
Todos os elementos são igualmente importantes, embora os descritos abaixo sejam igualmente importantes. presentes em concentrações mais baixas.
- Cálcio (Ca): O cálcio é um elemento com muito pouca mobilidade na planta, faz parte da parede celular e é responsável pelo movimento de outros elementos dentro do sistema. As carências são frequentes em solos com baixa troca catiónica, ou onde todas as bases estão saturadas de sódio.
São as folhas mais jovens que revelam a deficiência de cálcio. Primeiro, as folhas tornam-se acastanhadas e, se o problema persistir, as margens tendem a ficar avermelhadas e tornam-se deformadas e torcidas. As raízes tendem a aglomerar-se e a reduzir o seu potencial de absorção de nutrientes.
Estes macroelementos são essenciais para o desenvolvimento da vegetação, mas a sua concentração é sempre inferior à do azoto, do potássio e do fósforo.
- Magnésio (Mg): A clorofila é uma das tarefas mais importantes do magnésio no corpo. metabolismo das plantas. Permite que o fotossíntese é viável e, graças a ela, a energia é captada para produzir açúcares.
Os solos com baixa troca catiónica podem sofrer de deficiências de magnésio. Também os solos com pH elevado retêm o magnésio e não permitem que as raízes o absorvam. É um elemento que se desloca facilmente através da planta; as plantas deficientes deslocam o magnésio para as folhas mais novas, deixando as folhas mais velhas com uma tonalidade amarelada entre as nervuras, e as nervuras tornam-se de um verde escuro profundo. Por vezes, as folhas mais velhas podem tornar-se avermelhadas, mantendo a clorose entre as nervuras.
- Enxofre (S): O enxofre está envolvido, tal como o azoto, na construção dos aminoácidos e no plasma celular.
Os solos arenosos, como os dos campos de golfe e de futebol, ou os solos com baixas concentrações de matéria orgânica são propensos a deficiências de enxofre. Os danos manifestam-se nas folhas mais jovens, que apresentam uma cor verde muito mais clara. Quando a carência se mantém ao longo do tempo, as folhas tornam-se secas nos bordos e nas pontas e acabam por se enrolar.
Os sintomas iniciais da deficiência de enxofre assemelham-se aos da deficiência de azoto.
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