O processionário de pinho, Thaumetopoea pytiocampa, uma praga muito importante nos campos de golfe com pinhais, especialmente no sul e centro de Espanha. Trata-se de uma lagarta, ou seja, a fase larvar deste lepidóptero (borboleta) com um ciclo de vida anual. Os indivíduos adultos, as borboletas, põem os seus ovos no final do verão nos ramos apicais dos pinheiros e dos cedros, formando ninhos, bolsas. Um mês depois, as lagartas eclodem, saindo dos ninhos durante o dia para se alimentarem dos rebentos jovens das agulhas (agulhas ou folhas de pinheiro), até que na primavera descem ao solo para se enterrarem; deslocam-se para zonas quentes à procura de uma temperatura óptima de 20ºC, seguem em fila com a fêmea a liderar o cortejo, daí o nome "processionária".
As espécies de pinheiro mais susceptíveis ao ataque são: Pinus nigra, Pinus canariensis, Pinus sylvestris, Pinus pinaster, Pinus halapensis e Pinus pinea.
Métodos de luta :
- Armadilhas com feromonas sexuais femininas, de modo a que os machos sejam atraídos e presos, impedindo a fecundação das fêmeas. Método útil quando a infestação é baixa. A efetuar quando as pupas eclodem e os adultos emergem, ou seja, no verão.
- Retirada manual dos sacos.
- Barreiras físicas. A uma certa altura do pinheiro, é colocada uma pinha à volta do tronco e, quando as lagartas descem, ficam presas e morrem de fome.
- Os insecticidas químicos convencionais, os piretróides como a alfacipermetrina, a deltametrina... devem ser aplicados no inverno, quando as larvas são jovens.
- Métodos biológicos, promoção de aves insectívoras como o chapim-carvoeiro e o chapim-azul; utilização de Bacillus thuringiensis (bactéria) que produz uma endotoxina, aplicada no outono. Após a aplicação nos pinheiros, é ingerida pelas lagartas e mata-as.