Darío Pascua Ponce é superintendente do Polo Club de Boca Raton, Florida, EUA.
Tivemos a oportunidade de conversar com ele e ficámos satisfeitos com os resultados que obtém com a sua ferramenta. POGOPensamos que é interessante trazer aqui o seu testemunho como um caso da sua utilização.
TiloomDario, estás satisfeito com o POGO? Porque suponho que trabalhas e o utilizas nos EUA, certo?
Darío Pascua PonceSim, esta invenção tirou-me de mais do que uma situação em que outros superintendentes teriam perdido os seus empregos. É como toda a tecnologia: há que pagar por ela. Melhorei certamente muitos greens que antes eram uma dor de cabeça.
TiloomGostaria de saber que problemas específicos lhe permitiram ultrapassar, Dário... A minha intuição sempre me disse que é uma óptima ferramenta para diagnosticar deficiências em rede de irrigaçãoantecipar picos de salinidade... mas estou à procura de situações concretas vividas por quem o experimentou para ajudar outros responsáveis por espaços verdes e para divulgar as vantagens do produto.
Darío Pascua PonceUma das principais coisas em que o POGO me ajudou foi a ajustar a rega nos fairways e nos greens e, graças a isso, não tenho de me preocupar tanto como antes, especialmente em áreas onde havia zonas muito húmidas perto de zonas hidrofóbicas.
O problema com estes greens, desde que o campo foi renovado em 2002, era que alguns deles tinham sido cabeças de rega não estavam adaptados a eles. Durante muitos anos, era normal que, em certas ocasiões, quando o tempo o ditava, fosse necessário retirar uma mangueira com uma pastilha de humidificação para combater as zonas onde estes verdes secavam.
Além disso, como consequência deste facto, o ANÉIS DE BRUXA que estão sempre no solo tornam-se visíveis, podendo mesmo provocar a perda de relva se não forem tratadas a tempo.
As reacções típicas foram: "temos de tratar os greens com Prostar" e como isso é caro; ou "temos de fertilizar para camuflar os anéis de bruxa".
O buraco número 15 é o melhor exemplo, porque quando voltei ao Polo Club ao fim de quatro anos, os mesmos problemas persistiam, era como se nunca tivesse saído, mas desta vez sabia que podia resolver a situação: sabia que analisando os greens com o POGO iria descobrir quais as cabeças de rega que teria de ajustar mais tempo ou noutros greens trocar a cabeça de rega por outra que me permitisse ajustar o arco. Foi o caso do green do 15º, que não está protegido, mas está orientado para um lago e é fustigado pelo vento que entra da parte de trás do green para a frente, tornando a distribuição da rega deficiente nalgumas zonas e muito abundante noutras.
<<Sim, esta invenção já me safou de mais do que uma situação em que outros superintendentes teriam perdido o emprego. É como toda a tecnologia: tem de se pagar por ela.
O 15º green tinha uma deficiência de humidade no solo na parte traseira esquerda, onde uma grande parte estava a perder relva, bem como a não ter raízes. Depois de ajustar a cabeça ao longo do tempo, as medições do POGO indicaram que ainda não estava a colocar água suficiente onde deveria estar e estava a colocar mais noutras áreas. A cabeça RainBird estava a projetar a água demasiado alto e o vento estava a transportá-la para outras zonas, o que se tornou claro quando analisámos o green com o POGO, pelo que decidimos mudar a cabeça para a TORO 835S, onde ajustei o arco o mais baixo possível para evitar ao máximo os ventos. O que quero dizer com isto é que, por vezes, nos deixamos guiar por comentários como "estes greens sempre tiveram anéis de bruxa" ou "este green perde sempre relva nesta zona". É tão fácil ver com o POGO para onde vai a água e quanta água se deve colocar para evitar chegar a estes extremos de perder relva ou ter anéis de bruxa visíveis, quando ao manter uma humidade ideal para cada green se pode evitar isso.
O green do 15º passou de ser o green com pior aspeto antes da época para um dos melhores numa questão de dois meses.Desde que fiz esses ajustamentos, já não me tira o sono à noite, é apenas mais um verde.
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Nas imagens que mostram como era a distribuição da humidade antes e depois da mudança de cabeça, pode ver-se claramente que aumentar o tempo de rega não foi a solução.
TiloomObrigado pelo teu testemunho, Dário.