A luz é outro fator importante para o crescimento e o funcionamento correto dos processos fisiológicos nos relvados.
O fotossíntese é o processo pelo qual a energia da luz solar é convertida em energia química, que pode ser utilizada pelas plantas. O carbono atmosférico (inorgânico) é transformado em carbono orgânico utilizando água e, como fonte de energia, a luz. Os produtos finais são o oxigénio e os hidratos de carbono (energia). A reação que rege o processo é a seguinte:
6 CO2 + 6 H2O >>> 6 O2 + C6H12O6
A luz é energia electromagnética constituída por unidades chamadas fotões. A radiação utilizada na fotossíntese é a banda da luz solar com uma frequência de comprimento de onda entre 380 e 775 nanómetros, a que se chama PAR(Radiação Fotossinteticamente Ativa) e a sua unidade de medida é o micromol/m2 e o segundo.
Por conseguinte, dependendo do grau de sol ou de sombra de uma área, ocorrerá a fotossíntese e, consequentemente, a formação de energia e, por fim, o crescimento correto da relva. A medida da quantidade desta energia que uma superfície pode captar num dia é chamada de DLIIntegral de luz diária, que é expressa em unidades de mol/m2 e dia.
A gama de valores situa-se entre 0 e 60 mol/m2 por dia.
Atualmente, existem no mercado diferentes aparelhos capazes de medir estes fenómenos de forma instantânea e diária. A medição instantânea é dada pela PFFDDensidade do fluxo de fotões fotossintéticos, e a unidade é micromol/m2 y s. A partir daí, obtém-se o DLI de qualquer área como parâmetro representativo, que variará sazonalmente para a mesma área.
A Tiloom oferece a tecnologia necessária para a medição diária, DLI e instantânea, PPFD.
Com base em estudos recentes da Universidade de Clemson (Bunnell, 2005), recomendamos um DLI de 32, 6 mol/m2 e dia para as Bermudas Tifeagle. Outros estudos na Flórida (Glenn, 2012), indicam requisitos mínimos para diferentes variedades de Bermudas (Celebration e Tifgrand) com mais de 1 polegada de altura, cerca de 20 - 25 mol/m2 e dia.
Por outro lado, as cultivares C4, como St Agustine e Zosiagrass, são ainda menos exigentes em DLI, ou seja, mais tolerantes à sombra.
As espécies C3 têm geralmente requisitos mais baixos do que as espécies C4, sendo as festucas uma das mais tolerantes à sombra.
As estratégias recomendadas pela Tiloom são o aumento da altura de corte e a utilização de luz artificial nos casos em que as variedades exigentes já estão estabelecidas e não é possível atingir os limiares mínimos de DLI necessários, como é frequentemente o caso nos estádios de futebol.