O fotossíntese é uma combinação de dois processos: a reação da luz e a reação do escuro. A luz é absorvida pelos pigmentos e a sua energia é convertida em energia química, que é prontamente utilizada através da molécula de adenosina trifosfato, ATP, e de outra molécula de fosfato, NADPH.
As células fotossintéticas têm órgãos chamados cloroplastos, estruturas com pigmentos verdes, que absorvem a luz e catalisam a fotossíntese. Os produtos da reação luminosa são utilizados para fixar o CO2 atmosférico em açúcares. A utilização da energia derivada da absorção da luz é possível através de uma série de reacções de oxidação/redução realizadas em duas fases, a que se chama reação luminosa.
A biossíntese do açúcar é o processo bioquímico mais importante realizado nos cloroplastos. A reação no escuro utiliza os produtos da reação no claro e não depende da luz. O CO2 é absorvido pelos estomas, através dos quais, por sua vez, liberta vapor de água para a planta. transpiração. Normalmente, os estomas estão abertos durante o dia ou na presença de luz e fechados durante a noite ou na ausência de luz.
O primeiro açúcar formado tem 3 átomos de carbono, daí o nome C3. Espécies de gramíneas como Festuca, Agrostis, Poas e Azevém seguem o ciclo de Calvin que explica essas transformações. Por outro lado, outras espécies são chamadas C4, porque o primeiro açúcar formado tem 4 átomos de carbono, seguindo um ciclo C4.
Este ciclo C4 necessita de temperaturas mais elevadas e de intensidades luminosas mais elevadas, daí as chamadas espécies de clima quente ou C4, como a Bermuda, a Relva da Bahia, a Relva de Santo Agostinho, a Relva da Zona, etc. Estas espécies têm um menor teor de azoto nos seus tecidos e são, portanto, mais eficientes na sua utilização do que as espécies C3.
Uma resposta
Muito obrigado por esta nota, foi muito útil, vou partilhá-la no fb com um dos meus amigos que estava à procura do mesmo que eu.